Conjuração e Desaparecimento
Dentro do bloco de criação e desaparecimento, encontram-se as práticas comuns de conjuração, desaparecimento, ilusionismo e duplicamento. Assim como no bloco anterior, este também segue os preceitos criados por Marvin, o Tenebroso, ou seja, as quatro classes devem estar devidamente apuradas.
A conjuração nada mais é do que o ato ou efeito de fazer surgir objetos espontaneamente. É impossível “criar” um objeto do nada, toda criação está atrelada a presença de átomos para se formar a matéria do objeto desejado. Quanto maior a massa e a complexidade estrutural do objeto, maior será a dificuldade de se conjurar um objeto, o que é explicado pela Teoria de Vanderclaus.
Muitos estudiosos consideram o desaparecimento o inverso da conjuração, ainda que outros conceituem o ramo como apenas uma das etapas para se conjurar um objeto.
O ilusionismo, ou translucidação, consiste na criação de imagens, alteração de luz, profundidade, atmosferas, e a ocultação de objetos ou seres vivos. Lana Hawnins, famosa transfiguradora norte-americana, considera a animação de objetos inanimados “um dos frutos do ilusionismo, visto o homem é incapaz de criar a vida, embora possa imitá-la ou torná-la uma ilusão”.
Por fim, o duplicamento está ligado, como a própria palavra denota, à ação de duplicar objetos, ou seja, tornar as sucessivas partes de um todo como iguais à peça que originou a duplicação.